A Juliana ainda está se adaptando a seu novo ambiente -- que ela acha um pouco barulhento e claro demais. Mas, aos poucos, ela está se acostumando.
Eu noto que os braços dela se movem de um jeito meio descoordenado.
Ela parece levar "sustos" frequentes. As principais atividades do momento são chupar e "mastigar" as mãos.
Minha filha mama a cada duas ou três horas.
O horário de mamada é livre. Eu dou pelo menos 20 a 30 minutos em cada peito, já que o leite com maior conteúdo de gordura, que sacia e é essencial para o crescimento do bebê, desce após esse tempo.
Voltamos à maternidade para aplicar a vacina BCG (para prevenção da tuberculose) e a primeira dose da hepatite B.
O impacto da chegada de meu "presentinho" em casa está passando e agora eu já estou conseguindo me reorganizar, adaptando-me ao meu novo e maravilhoso momento de vida. Cá entre nós, sem ser feminista, nenhum homem conseguiria equilíbrio tão rápido.
Os movimentos dos olhos da Sarah são desordenados.
As prioridades agora são meu bebê e eu.
"Eu troco as fraldas dela no mínimo oito vezes a cada 24 horas"
"A Juliana não têm ritmo regular para dormir. Mama e adormece várias vezes por dia e passa boa parte do tempo assim"
Foi realizado o teste do pezinho. Mas faltaram os do olhinho, orelhinha e linguinha.
Bastava alguém ver o meu barrigão para a mesma ladainha começar: “Prepare-se para passar noites e noites em claro"... Foram meses ouvindo as previsões um tanto catastróficas.
E aqui estamos nós, com uma bebê pequenininha no colo para começar uma vida a três. Minha mãe e minha sogra nos ajudam.
Essa primeira semana nós preferimos tê-la por perto, no quarto, e até na cama. O instinto de proteção nos incentivou a não desgrudar da Sarah.
A amamentação é o momento mais intimo entre nós.
Aqui em casa, a Juliana toma a atenção de toda a família e as visitas não param de chegar.
